o Diabo anda à solta
“O olhar sempre atento e irónico de Joanna Latka propõe-nos, nesta sua exposição, uma reflexão sobre algumas catástrofes extremas, perenes na nossa memória colectiva, que provocaram perdas de vida e de património, e que deveriam constituir um instrumento para uma consciência global do papel de cada um, indivíduos, instituições, Estado, neste complexo Mundo que é o nosso. Água e fogo nos seus mais intensos cromatismos, figuras numa simbiose entre a fábula e a sátira, o Eu e o Outro, Deus e o Diabo, são elementos que nos poderão permitir descobrir se chegámos a um ponto de ruptura com a Natureza connosco mesmo, enquanto espécie.”
Ana Matos, 2018. …