Private

Fernando J. Ribeiro

exposição

CAOS | casa d’artes e ofícios
16 de outubro de 2021 a 25 de novembro de 2021


“Os desenhos reproduzidos em Private têm a sua génese em imagens recolhidas na web, a serem submetidas a aproximações sucessivas, até o campo de visão se cingir ao estreito contacto dos corpos.

Consoante o olhar se aproxima e perde a capacidade de identificação das personagens, pode o campo da fantasia instaurar uma vertigem dos sentidos, diluindo os limites dos corpos e dos seus actos compulsivos.

Aquando do abandono à matéria corporal, são os desenhos tomados pela intensidade da grafite negra e da textura do papel, tornando o reconhecimento dos corpos possível apenas à distância. Na solitária apropriação de imagens públicas subjaz a edificação de um tempo interior, em que múltiplos parceiros concretizam a duração de um único encontro amoroso, configurado num volume em formato de caixa negra.”

Fernando J. Ribeiro

BIO

Fernando J. Ribeiro (Lisboa, 1963) Vive e trabalha em Lisboa. Mestrado em Ciências da Comunicação, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Lisboa (2000); licenciatura em Artes Visuais – Pintura, FBAUL, Faculdade de Belas Artes Lisboa (1994); Curso Experimental de Artes Visuais, Atelier Livre At.Re, Escola Secundária António Arroio, Lisboa (1983-86).

Das suas exposições individuais destacam-se: Private, Stolen Books, Lisboa, 2021; Sessoes da Buganvilia # 6, Screening: Fernando J. Ribeiro, Zaratan – Arte Contemporânea, Lisboa, 2015; Self-Service, Sismógrafo, Porto, 2014; Horizonte e Outros Brilhos, Galeria Presença, Porto, 2009; Untitled: Neons and Chanel, A Certain Lack of Coherence, Porto, 2009; Todos os Desejos, em Saldos, Galeria Monumental, Lisboa, 2004; Endless Light, Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, Coimbra, 2004; Always There (com António Caramelo), projeto “In.Transit” , Edifício Artes em Partes, Porto, 2012; Quem Perdeu a Colher?, Escola Secundária António Arroio, Lisboa, 1984.

Das suas performances destacam-se: Home Sweet Hole, no International Performance Festival, Noseland, Zurique, 2015; Tell Me My Name , Projeto Contentores, Docas de Alcântara, Lisboa, 2010; Blind Date, Galeria Caroline Pagès, Lisboa,2010; Don’t Look Now (com António Caramelo), Free Manifesta, Manifesta 4, Frankfurt am Main, 2002.

Das suas exposições coletivas destacam-se: Trabalho Capital. Greve Geral, Oliva Creative Factory, São João da Madeira, 2020; Trabalho Capital . Ensaio sobre Gestos e Fragmentos, Oliva Creative Factory, São João da Madeira, 2019; Uma Loja, Cinco Casas, Uma Escola, Colégio das Artes, Coimbra, e Casa Bernardo, Caldas da Rainha, 2018; Them or Us, Galeria Municipal do Porto, Palácio de Cristal, Porto, 2017; Que Farei Eu com esta Espada?, Zaratan – Arte Contemporânea, Lisboa, 2017; Art Stabs Power. Que se Vayan Todos!, Bermondsey Project, London, 2015, e Plataforma Revólver, Lisboa, 2015; Toxic. O Discurso do Excesso, Angar K7, Fundição de Oeiras, 2005; Proximidades e Acessos: Obras da Coleção de Ivo Martins, Culturgest, Porto, 2004; URBANLAB, Bienal Maia 2001, Urbanlab Factory, Maia, 2001; Plano XXI, Portuguese Contemporary Art, Cinema & Music, G-MAC (Glasgow Media Access Centre), Glasgow, 2000; Index 3, galeria João Graça, Lisboa, 1996.

O seu trabalho está representado em coleções públicas e privadas, nomeadamente: Coleção Ivo Martins, depositada ano Museu de Serralves, Porto; Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira; Galeria Presença, Porto; Museu da Faculdade de Belas-Artes, Porto.

+info: fernandojribeiro.com