CAOS no MAM

Casa das Musas

CAOS | casa d’artes e ofícios
18 de Maio de 2019 a 18 de junho de 2019


MUSEU (do latim MVSEVM, do grego MOISEUM) é o vocábulo que nomeia o edifício que nas sociedades cultas de hoje se equipara ao mitológico Panteão das Musas, as nove ninfas do Olimpo Antigo (filhas do pai celeste da mitologia grega clássica, Zeus, e de Mnemosine, a divindade da memória) – Calíope, Clio, Erato, Euterpe, Melpómene, Polímnia, Terpsicore, Talia e Urânia. As Musas são as padroeiras das diversas artes, das diversas ciências, das diversas humanidades.

Os Museus apareceram no século XVIII como continuidade do espírito colecionador dos Gabinetes de Curiosidades Naturais (os também chamados Quartos das Maravilhas), salas de colecções de “objectos de espanto e de contemplação” guardados e expostos pelas elites sociais desde o início do período moderno (século XVI).

Nas cidades de hoje são edifícios cujos espaços de exposição têm a edificante vocação de colecionar, conservar, preservar, investigar, documentar, divulgar e expor, no mais adequado contexto, as colecções do seu acervo, compostas estas pelas obras das várias disciplinas artísticas, para além das cincos Belas-Artes clássicas: Pintura, Escultura, Arquitectura, Música e Poesia. Ainda também artigos de História Natural, mecanismos científicos, e, em geral, espólios do Conhecimento. As Musas são, portanto, as entidades arquetípicas inspiradoras do espírito preservador da memória humana, função essencial dos Museus.

CAOS no MAM

Luís Calheiros – Desenho
António Silva – Instalação
Nuno Veiga, Kate Smith e Leonor Gusmão – Composição, canto e voz
Apoio à produção – José Crúzio e João Loureiro
Estrutura Metálica – Metalaf, Lda.

BIOS

António Silva
Formado nas Caldas da Rainha 1995-2000, explora vários suportes artísticos entre o desenho, a escultura e o som.

Kate Smith
KATE SMITH é uma performer vocal. Trabalhou em Nova Iorque, Pequim e Londres. Obteve a sua licenciatura em Filme e Estudos Asiáticos pela Columbia University (2009) e estudou Vozes Clássicas na Guildhall School of Music and Drama (2015), onde obteve o seu MMus (2017), seguido de bolsa de estudo em 2018. Kate sempre se mostrou interessada em explorar a sua voz, cantando em estilos muito diversos, em diferentes coros e bandas. Kate trabalha em diferentes contextos performativos que combinam música e teatro. Privilegia a colaboração com outros artista com o objectivo de criar composições originais e trabalhos dramáticos tanto na música como no teatro que cruzem fronteiras tais como em Spitalifields Music (2018) e Antichorus (2016) com o compositor Tom Green. Ávida improvisadora, é a fundadora do The Embodied Voice, uma série de workshops que combinam a voz, o movimentos e improvisação. Actualmente é a Directora Artística de THAT!, um ensemble que combina as vocalizações e o movimento.

+info: https://katesmithmusic.com
           https://soundcloud.com/sister-kate-1/sets/sister-kate

Luís Calheiros
Artista Plástico, pintor, desenhador, crítico de arte, publicista. Licenciado em Belas-Artes, Curso Superior de Pintura, pela ESBAP, Escola Superior de Belas Artes do Porto, actual FBAUP, (1982). Frequentou a Licenciatura em História, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Prestou Provas Públicas (PPCCAP), no IPV, na especialidade teórica de Estética e História da Arte do Século XX, ESEV-IPV (2001). É actualmente Doutorado em História da Arte, matriculado na Universidade de Coimbra, onde pretende defender brevemente, em provas públicas, na Faculdade de Letras, a dissertação final em História da Arte, «Elogio do Feio na Arte. Fealdade no Século XX». Professor na ESEV, unidade orgânica do IPV, Instituto Superior Politécnico de Viseu, Docente do Departamento de Comunicação e Arte. Trabalha em atelier na sua casa, o Paço de Fráguas, em Fráguas, lugar de Mosteiro de Fráguas, Tondela. Distrito de Viseu.
Realizou dez exposições individuais e esteve representado em numerosas exposições colectivas. Participou em Exposições Nacionais, a convite das respectivas organizações ou seleccionado pelos júris de concurso: quatro edições da Bienal de Arte de Vila Nova de Cerveira, a 3ª Exposição Geral de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian (1986), e várias Exposições Gerais de Arte Moderna no Porto, a Grande Exposição Colectiva 80 anos de Arte no Porto (patrocinada pelo Futebol Clube do Porto) (1986), ou a Grande Exposição ESBAP – FBAUP, no Edifício da Alfândega do Porto (1995). Representado em exposições colectivas em Inglaterra, Espanha, Brasil e Bélgica (Europália, Bruxelas, 1991). Foi premiado uma única vez: 1º Prémio de Pintura (Prémio C M de Viseu – Fundação Calouste Gulbenkian) do II Salão da Feira de S. Mateus / 1986, Viseu. Está representado em colecções públicas e privadas, portuguesas e estrangeiras.

Nuno Veiga
Licenciado em Estudos Teatrais pela Universidade de tem desenvolvido o seu trabalho na área das artes performativas nos últimos 20 anos em várias vertentes: professor, artista sonoro, videasta e actor. Em Portugal, trabalhou como actor com vários encenadores, tais como Luís Castro, Ricardo Pais, Nuno Carinhas e Jorge Fraga. Como sound designer, fez o som para os espetáculos Bestas Bestiais (Teatro Nacional Dona Maria II), Querido Monstro e Sr. Henri, entre outros. Em 2011, vai para o Reino Unido onde colabora em vários projectos com diversas companhias e instituições, entre as quais destaca: London College of Fashion, Young Vic, Royal Academy of Dramatic Art, Soho Theatre, Knot Theory, Hide Tide, Edinburgh International Festival, Theatre, Rambert , Battersea Arts Centre.
É artista associado da Spare Tyre. Em 2015 e 2016 trabalhou como sound designer e consultor para o . Em Londres descobriu a sua faceta de improvisador sonoro, envolvendo-se em vários projectos tais como Skronk, NoiD, Cojones Spirituales, Fontelo e Fuck Popox2.

+info: https://soundcloud.com/nunoveiga-1